segunda-feira, 24 de novembro de 2014

8.ª semana ~ de 24 a 28 de novembro



Maria Helena Vieira da Silva. The Library, 1966

- aqui -



  • Trabalho de leitura e de escrita.
  • O "que" pronome relativo.


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

7.ª semana ~ de 17 a 21 de novembro



Sonia Delaunay. Portuguese still life. 1916

- aqui -




  • Apresentação oral do trabalho individual.





segunda-feira, 10 de novembro de 2014

6.ª semana ~ de 10 a 14 de novembro



Robert Delaunay. Tall Portuguese Woman. 1916

- aqui -


  • Testes - entrega. Correção. Esclarecimento de dúvidas.
  • Crónica(s).
  • Completivas de 'que'.



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

6.ª semana ~ de 3 a 7 de novembro



 Oskar Kokoschka. Knight Errant (Self-Portrait).1915

- aqui -


  • Práticas de escrita.
  • Teste sumativo.

sábado, 25 de outubro de 2014

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

quinta-feira, 1 de maio de 2014



Marc Chagall, Over the town.1918


- aqui

quarta-feira, 2 de abril de 2014


25.ª semana ~ de 31 de março a 4 de abril




 Escola Artística António Arroio - ( muro exterior)




  • Final do 2.º período. Entrega de trabalhos. Avaliação.







Para conhecer mais/melhor o nosso convidado especial:






segunda-feira, 24 de março de 2014


24.ª semana ~ de 24 a 28 de março





Oxalá foram fábulas sonhadas!

Luís de Camões, "Vinde cá, meu tão certo secretário"




  • Teste - esclarecimento de dúvidas. Consolidação de conhecimentos.


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Petrarca - Camões

 Tanto do meu estado me acho incerto

Tanto do meu estado me acho incerto,
Que, em vivo ardor, tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio,
O mundo todo abarco, e nada aperto.

É tudo quanto sinto um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio;
Agora desvario, agora acerto.

Estando em terra, chego ao Céu voando;
Num’hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar um’hora.

Se me pergunta alguém, porque assi ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha Senhora.

Camões, Rimas


Pace non trovo

Pace non trovo, e non ó da far guerra
E temo e spero, ed ardo e son un ghiaccio,
E volo sopra’l cielo e giaccio in terra
E nulla stringo e tutto’l mondo abbraccio.

Tal m’ha in prigion che non m’apre né serra,
Nè per suo mi riten né scoglie il laccio,
E non m’ancide Amor e non mi sferra,
Nè mi vuol vivo né mi trae d’impaccio.

Veggio senza occhi; e no ò língua, e grido,
E bramo di perir, e cheggio aiuta,
Ed ho in ódio me stesso ed amo altrui.

Pascomi di dolor, piangendo rido,
Egualmente mi spiace morte e vita:
In questo stato son, Donna, per vui.

Petrarca, Cancioneiro

Ver aqui - na tradução de António Cícero


sexta-feira, 21 de março de 2014


23.ª semana ~ de 17 a 21 de março




Olaia_ equinócio_primavera_2014





  • Conclusão das apresentações orais dos trabalhos - poesia.

Dia 18:

23 - Sara  - "Presente", Nuno Júdice

24 - Tomás  - "Mãe", Miguel Torga

11 - Joana - "Antes que seja tarde", Manuel da Fonseca

13 - Guilherme - "Atrás dos Dias", Rosa Alice Branco

21 - Patrícia - "Se vens à minha procura", Eugénio de Andrade

4 - Beatriz - "Ausência", Sophia de Mello Breyner Andresen

8 - Daniel - "Ausência", Sophia de Mello Breyner Andresen

26 - Cláudia - "Sacode as nuvens", Sophia de Mello Breyner Andresen


Dia 20:

9 - Diogo - "Terror de te amar"Sophia de Mello Breyner Andresen

14 - José - "O Enforcado", Alexandre O'Neill

3 - André - "Cada dia é mais evidente que partimos", Sophia de Mello Breyner Andresen

6 - Clara - "Escada sem corrimão", David Mourão-Ferreira

5 - Carlota - "Cai a chuva abandonada", Vergílio Ferreira

19 - Marina - "Morrer de amor é assim", Joaquim Pessoa

2 - Anastasiya - "Pirata", Sophia de Mello Breyner Andresen

10 - Ilona - "Poema à Mãe" - Sophia de Mello Breyner Andresen






Voz: Natália Luiza




Video realizado por Lauro Martins e Manuel Capitão, 
no âmbito da UC Imagem em Educação, Mestrado Tecnologia Educativa - Universidade do Minho 2012





sexta-feira, 14 de março de 2014


22.ª semana ~ de 10 a 14 de março












  • Apresentações orais dos trabalhos - poesia.


Dia 13:



12 - João - "Exílio", Sophia de Mello Breyner Andresen

7 - Cláudia - "Estou mais perto de ti porque te amo", Joaquim Pessoa


15 - Kalina - "Bilhete para o amigo ausente", Natália Correia

22- Rita - "É urgente o amor", Eugénio de Andrade












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A Pantera


Rainer Maria Rilke 



No Jardin des Plantes, Paris

De tanto olhar as grades seu olhar

esmoreceu e nada mais aferra.

Como se houvesse só grades na terra:

grades, apenas grades para olhar.


A onda andante e flexível do seu vulto

em círculos concêntricos decresce,

dança de força em torno a um ponto oculto

no qual um grande impulso se arrefece.


De vez em quando o fecho da pupila

se abre em silêncio. Uma imagem, então,

na tensa paz dos músculos se instila

para morrer no coração.


(Tradução: Augusto de Campos) 







sexta-feira, 7 de março de 2014


21.ª semana ~ de 6 a 7 de março








  • De Camões, "Alma minha gentil, que te partiste".
  • Audição -  interpretações de Amália Rodrigues e de Gonçalo Salgueiro. 
  • Compreensão oral.
  • Análise estrutural
  • Cacafonia.
  • Platonismo.





sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014


20.ª semana ~ de 24 a 28 de fevereiro











CANTIGA ALHEIA

Na fonte está Lianor
lavando a talha e chorando,
às amigas perguntando:
«Vistes lá o meu amor?»

VOLTAS DO CAMÕES

Posto o pensamento nele,
porque a tudo o Amor a obriga,
cantava; mas a cantiga
eram suspiros por ele.
Nisto estava Lianor
o seu desejo enganando,
às amigas perguntando:
Vistes lá o meu amor?

O rosto sobre üa mão,
os olhos no chão pregados,
que, do chorar já cansados,
algum descanso lhe dão.
Desta sorte Lianor
suspende de quando em quando
sua dor; e, em si tornando,
mais pesada sente a dor.

Não deita dos olhos água,
que não quer que a dor se abrande
Amor; porque, em mágoa grande,
seca as lágrimas a mágoa.
Que despois de seu amor
soube novas perguntando,
d' emproviso a vi chorando.


Olhai que extremos de dor!





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BY ROBERT FROST

Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I—
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.



(tradução enviada por um amigo,  desconheço a autoria)


Num bosque, em pleno outono, a estrada bifurcou-se,
mas, sendo um só, só um caminho eu tomaria.
Assim, por longo tempo eu ali me detive,
e um deles observei até um longe declive
no qual, dobrando, desaparecia...

Porém tomei o outro, igualmente viável,
e tendo mesmo um atrativo especial,
pois mais ramos possuía e talvez mais capim,
embora, quanto a isso, o caminhar, no fim,
os tivesse marcado por igual.

E ambos, nessa manhã, jaziam recobertos
de folhas que nenhum pisar enegrecera.
O primeiro deixei, oh, para um outro dia!
E, intuindo que um caminho outro caminho gera,
duvidei se algum dia eu voltaria.

Isto eu hei de contar mais tarde, num suspiro,
nalgum tempo ou lugar desta jornada extensa:
a estrada divergiu naquele bosque – e eu
segui pela que mais ínvia me pareceu,
e foi o que fez toda a diferença.

Robert Frost



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014


17.ª - 18.ª - 19.ª semanas ~ de 3 a 19 de fevereiro




Exposição “Visões – o interior do olho humano

Data: até 29 de junho de 2014
Local: Sala da Cortiça, Museu de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa





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Olhos

Olhos:
brilhantes da chuva que caiu
quando Deus me mandou beber.

Olhos:
ouro, que a noite me contou nas mãos,
quando colhi urtigas
e fiz arrepender as sombras dos Provérbios.

Olhos:
noite, que sobre mim resplandeceu, quando escancarei o portão
e atravessado pelo gelo invernoso das minhas fontes
saltei pelos lugares da eternidade.


Paul Celan, in Papoila e Memória
Tradução de João Barrento e Yvette K. Centeno



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Poemas de Reinaldo Ferreira - aqui

















segunda-feira, 27 de janeiro de 2014


16.ª semana ~ de 27 a 31 de janeiro





Sandro Botticelli

- aqui -
Leonardo Da Vinci

- aqui -








A Mulher na lírica de Camões.








Piero di Cosimo

- aqui -














Marie Guillemine Benoist

- aqui -











"Aquela cativa que me tem cativo"

"Um mover d'olhos, brando e piedoso"

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014


15.ª semana ~ de 13 a 17 de janeiro











  • Camões lírico. A Natureza. O Amor.


  • Manual - pp. 169, 170


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014


14.ª semana ~ de 6 a 10 de janeiro




-  aqui -



  • Poesia é...
  • Poesia visual.
  • Cadavre exquis.                                                  
  • Acróstico.





 
Octavio Paz, Topoema



- aqui -















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Camões

Na aula de Português, vimos o documentário sobre Luís Vaz de Camões, apresentado pelo Professor Hélder Macedo, para quem “Camões é o maior dos portugueses”.
Pouco se sabe da sua vida. É provável que tenha nascido em Lisboa entre 1524-1525. Nunca casou nem teve filhos. Tem sido usado, ao longo dos séculos, para simbolizar as mais contraditórias ideologias: a Fé, o Império, a República, a Ditadura de Salazar, as Guerras Coloniais e a nossa atual Democracia. Tudo indica que entre 1549 e 1551 tenha servido na praça militar de Ceuta e foi nesta mesma cidade que, num confronto com os Mouros, Camões acabou por ser ferido e por perder o olho direito.
Há 450 anos, na foz do rio Mecom, junto ao atual Vietname, a nau naufragou e o Poeta quase perdeu a vida. Na chegada a Goa, teve que participar numa incursão militar. Uma das mulheres que mais teria amado também não era europeia, seria talvez chinesa. Sabe-se apenas que lhe chamou Dinamene, o nome poético de uma ninfa do Tejo.
Camões é um ser humano rico que não só celebrou a mulher mas também a valorizou, muitos séculos antes de se começar a falar sobre ‘direitos das mulheres’.

Para Camões, o amor está no centro da sua visão do mundo.
Alexandra Ramos, n.º 1