quarta-feira, 20 de maio de 2015

.ª semana ~ de 18 a 22 de maio



Los libros que de verdad me gustan son esos que cuando acabas de leerlos
 piensas que ojalá el autor fuera muy amigo tuyo para poder llamarle por teléfono cuando quisieras”

El guardián entre el centeno, J.D. Salinger
Ilustración de Christina Tsevis

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Finalização de trabalhos.


  • Débora - Ilse Losa, "O sobrevivente ou Buchenwald"












segunda-feira, 11 de maio de 2015

.ª semana ~ de 11 a 15 de maio

Edward Hopper

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Apresentação oral dos trabalhos individuais: (dia 11)


  • Marta - Machado de Assis, "Entre duas datas"




  • Maria - Mia Couto, "O menino que escrevia versos"




  • Catarina - Ana Teresa Pereira, "As beladonas"




  • Ana - Clarice Lispector, "Felicidade Clandestina"




  • Francisca - Mário de Carvalho, "O binóculo russo"




  • Sérgio" - Leon Tolstoi, "De quanta terra precisa um homem"





  • Gastão - José Saramago, "Desforra"



  • Bárbara - Luísa Costa Gomes, Sentado no deserto"





  • Susana - Clarice Lispector, "Uma amizade sincera"



(dia 14)


  • Gonçalo - João Aguiar, "Verba volent, scripta manent"




  • Beatriz - Clarice Lispector, "Felicidade Clandestina"




  • João - Anton Tchekov, "Angústia"



  • Ângela - Miguel Miranda, "Como se fosse o último"




  • Carlota - Sophia de Mello Breyner Andresen, "O Homem"



  • Maria Inês - Sophia de Mello Breyner Andresen, "O Homem"



  • Sara - Mia Couto, "O cego Estrelinho"


  • Ana Rita - José Gomes Ferreira, "O homem e o seu eco"



segunda-feira, 4 de maio de 2015

.ª semana ~ de 4 a 8 de maio




Antoni Tapies. Lectura.

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  • Apresentação oral dos trabalhos individuais:

  • Luís  -  Nachman de Bratslav, "O rei astuto e os dois pintores"




  • Tiago - Clarice Lispector, "Tentação"





  • Daniel - Agustina Bessa-Luís, "Cortejo"





  • Rafaela - Ana Teresa Pereira, "Tell me something Nice"





  •  Mariana - Maria Judite de Carvalho, "Perplexidade"




  • Inês - Jacinto Lucas Pires, "Sombra e Luz"




  • Rita - Dom Miguel Ruiz, "O homem que não acreditava no amor"




segunda-feira, 13 de abril de 2015

.ª semana ~ de 13 a 17 de abril






Imagem: aqui




  • Narrativa. Características.
  • Conto. Leitura de micro-contos.
  • Escrita criativa.




Mia Couto
Uma palavra de conselho e um conselho sem palavras **
Sou escritor e cientista. Vejo as duas actividades, a escrita e a ciência, como sendo vizinhas e complementares. A ciência vive da inquietação, do desejo de conhecer para além dos limites. A escrita é uma falsa quietude, a capacidade de sentir sem limites. Ambas resultam da recusa das fronteiras, ambas são um passo sonhado para lá do horizonte. A Biologia para mim não é tanto uma disciplina científica mas uma história de encantar, a história da mais antiga epopeia que é a Vida. É isso que eu peço à ciência: que me faça apaixonar. É o mesmo que eu peço à literatura.
Muitas vezes jovens me perguntam como se redige uma peça literária. A pergunta não deixa de ter sentido. Mas o que deveria ser questionado era como se mantém uma relação com o mundo que passe pela escrita literária. Como se sente para que os outros se representem em nós por via de uma história? Na verdade, a escrita não é uma técnica e não se constrói um poema ou um conto como se faz uma operação aritmética. A escrita exige sempre a poesia. E a poesia é um outro modo de pensar que está para além da lógica que a escola e o mundo moderno nos ensinam. É uma outra janela no nosso olhar sobre as coisas e as criaturas. Sem a arrogância de as tentarmos entender. Só a ilusória tentativa de nos tornarmos irmãos do universo.
Não existem fórmulas feitas para imaginar e escrever um conto. O meu segredo (e que vale só para mim) é deixar-me maravilhar por histórias que escuto, por personagens com quem cruzo e deixar-me invadir por pequenos detalhes da vida quotidiana. O segredo do escritor é anterior à escrita. Está na vida, está na forma como ele está disponível a deixar-se tomar pelos pequenos detalhes do quotidiano.

O conto é feito com pinceladas. É um quadro sem moldura, o início inacabado de uma história que nunca termina. O conto não segue vidas inteiras. É uma iluminação súbita sobre essas vidas. Um instante, um relâmpago. O mais importante não é o que revela mas o sugere, fazendo nascer a curiosidade cúmplice de quem lê. No conto o que é importante não é tanto o enredo mas o surpreender em flagrante a alma humana. No conto (como em qualquer género literário) o mais importante não é o seu conteúdo literário mas a forma como ele nos comove e nos ensina a entender não através do raciocínio mas do sentimento (será que existem estas categorias, assim separadas ?).
[…]
O que interessa para o conto é o conflito interior das pessoas, o pequeno detalhe de quem se surpreende e se descobre um outro. Portanto, o único conselho é este: escutar. Tornarmo-nos atentos a vozes que fomos encorajados a deixar de ouvir. Tornemos essas vozes visíveis. E mantermos viva essa capacidade que já tivemos na nossa infância de nos deslumbrarmos. Por coisas simples, que se localizam na margem dos grandes feitos.
[…]
Regresso, por fim, ao universo da escrita literária. Só se escreve com intensidade se vivemos intensamente. Não se trata apenas de viver sentimentos mas de ser vivido por sentimentos.
**Texto integral AQUI



segunda-feira, 6 de abril de 2015

.ª semana ~ de 7 a 10 de abril



aqui


  • Almada Negreiros.
  •  Geração de Orpheu.



Revista Orpheu, n.º 1
 
Janeiro-Fevereiro-Março 1915,

capa de José Pacheko
 



segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

13.ª semana ~ de 12 a 15 de janeiro




Inês Canhão. Luís Vaz de camões. 2015



  • Camões e o seu tempo.
  • Medida velha e medida nova.
  • Manual - leitura expressiva de poemas.




segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

12.ª semana ~ de 5 a 9 de janeiro






- aqui -



  • Poesia.
  • Luís de Camões.

  • "Dossiê de poesia contemporânea" - regras e prazos.




Camões

Falam de
Camões como falaram os
que desconheciam a poesia
Produzem cristais baços do passado
usam Camões como um nome perdido
a poesia não pode ser motivo
de júbilo aos que a
traem
Camões não é um túmulo perdido
num passado senil: Que não o cite
em vão quem desconhece
que cita um nome vivo.

Gastão Cruz